sábado, 31 de maio de 2025

POETA PARNAIBANO LANÇA LIVRO NA CAPITAL FEDERAL

 

O poeta parnaibano Diego Mendes Sousa, membro da Academia Parnaibana de Letras,  após lançar em Parnaíba e em Teresina, lançou em Brasília no último dia 30, sexta-feira, no Sebinho Cultura e Gastronomia,  a sua mais recente obra poética denominada de  "A Borda do Mar de Riatla" na qual reúne poemas inspirados na beleza das águas do rio Igaraçu que banha sua terra natal Parnaíba, e também na beleza do AMOR que sente por sua musa Inspiradora Altair (Riatla lida ao contrário).


Diego Mendes,  um dos mais eloquentes poetas parnaibanos do momento, que na avaliação do empresário, escritor e historiador Valdeci Cavalcante "é a maior manifestação lírica do Piauí de todos os tempos"  reuniu em Brasília, durante a solenidade de autógrafos de sua obra, parnaibanos ilustres como a professora Luzanira Araújo Silva, Paulo Silva, Carla Velloso, Raul Velloso, Rita de Cássia Mendes de Sousa, Musa Altair,  Francisco Cláudio de Almeida Santos além de outros. 
 


O poeta e ministro Francisco Cláudio de Almeida Santos, parnaibano fundador do STJ
Na data anterior, 29 de maio, Diego participara da eleição para preenchimento da cadeira de nº 26 que fora ocupada por Marcos Vinícius Rodrigues Vilaça, não logrando êxito, tendo em vista que o eleito para referida cadeira foi o advogado carioca  José Roberto de Castro Neves.  Diego, após o resultado, sem qualquer constrangimento, mágoa ou revolta por não ter sido eleito para a cadeira, porém,   numa atitude meritória e  merecedora de aplausos, faz um agradecimento a todos quanto torciam por sua vitória. Nesse agradecimento, o jovem poeta parnaibano enaltece também qualidades da Academia Brasileira de Letras - ABL. Eis na íntegra o agradecimento de Diego : O meu agradecimento a todos que vibraram e torceram para a minha eleição na Academia Brasileira de Letras (ABL).

A Academia Brasileira de Letras (ABL) tem peso simbólico na mitografia da literatura. É uma Casa admirada pelo homem comum, tem popularidade, apesar do seu porte aristocrático. O nosso povo luta pelo feijão de cada dia, mas precisa do sonho, de algo mais, como aludia o Imortal Orígenes Lessa, por isso também essa vibração contagiante com as posses recentes de Fernanda Montenegro e de Gilberto Gil. Trata-se de identidade, de autoconhecimento. Não sei se todo escritor almeja ingressar na ABL, talvez os mais vaidosos, até porque vaidosos todos nós somos. Todo escritor é o seu ego e a sua vaidade. Lembro o Acadêmico Lêdo Ivo: “Nós, escritores, somos só talento (quando o temos) e vaidade (sempre)”. 

Na noite de lançamento do meu primevo livro de poemas, “Divagações”, lá atrás, em 2006, quando tudo era apenas quimera, Rubem Freitas, nome literário importante no meu terral, expectador na fila indiana para colher o meu autógrafo disse-me que eu seria um Imortal, eu nunca esqueci 
e ouço essa voz diuturnamente.  

O desejo de ser Imortal da Academia Brasileira de Letras passa por uma vaidade de ser, do escritor, e sobretudo, pelo anseio de trabalhar institucionalmente pela cultura brasileira. 

A Academia Brasileira de Letras é um dos poucos redutos de valorização permanente de um escritor. A Casa de Machado de Assis tem plena força no imaginário dos brasileiros. 

Fico com o poeta português, Sebastião da Gama: "Pelo sonho é que vamos, comovidos e mudos. Chegamos? Não chegamos? - Partimos. Vamos. Somos".

Diego Mendes Sousa
Escritor Piauiense

Nenhum comentário:

Postar um comentário