quinta-feira, 11 de dezembro de 2025

CELSO CARVALHO LANÇA LIVRO SOBRE O FUTEBOL PIAUIENSE NO AUDITÓRIO DA ACADEMIA PARNAIBANA DE LETRAS

 

        Na próxima segunda-feira, dia 15,  o escritor Celso Carvalho estará lançando aqui em Parnaíba,  no Auditório Testa Branca da Academia Parnaibana de Letras  a sua mais nova obra sobre o futebol piauiense intitulada de "Uma Trajetória de 120 anos do Futebol Piauiense", que reúne fatos históricos e  personagens desde a chegada do futebol no Piauí,  no ano de 1905,  quando foi formado o primeiro clube do Estado denominado de Theresinense  Foot-Ball Clube. 

        Segundo o explica  Celso Carvalho,  em entrevista concedida ao Portal o Dia,  o livro oferece um panorama completo da evolução do futebol local desde os primeiros registros. Cita ainda que entre os episódios curiosos resgatados na  obra,  existem situações quase folclóricas,  como a história do goleiro Morcego que atuou em 1941. Chamava-se morcego porque encaixava os dois pés na trave e ficava de cabeça para baixo para defender a bola. O lançamento do livro  "Uma Trajetória de 120 anos do Futebol Piauiense", está sendo esperado  com muita expectativa pelos  desportistas e também pela sociedade parnaibana. 

        A  Academia Parnaibana de Letras - APAL, cumprindo o que preceitua o lema "Academia Viva" que é o de apoiar e  valorizar os novos escritores da terra,  está dando todo apoio necessário ao nobre escritor e jornalista Celso Carvalho  e não tenho dúvidas em afirmar que o lançamento de  "Uma Trajetória de 120 anos do Futebol Piauiense", no Auditório Testa Branca será mais um evento revestido de grande êxito. 


Texto de Antonio Gallas





quarta-feira, 10 de dezembro de 2025

VAMOS AJUDAR A CHRISTIANE

         

Christiane Albuquerque ao centro durante a 
coroação de Luana Spindola (de azul na ponta direita)
Rainha da Imprensa 2025. 

        Há pessoas que mesmo enfrentando na vida as maiores adversidades, jamais perdem o brilho, a alegria e não deixam transparecer a tristeza que os atingem internamente.

          Assim é Christiane Albuquerque, Rainha da Imprensa 2022,que  passou por um problema (não vamos relatar as causas, pois a sociedade parnaibana tem conhecimento), um triste episódio que a vida lhe reservou,  e  que poderia ter sido o fim de sua jornada, mas não foi. Em vez de se render à depressão e ao desespero, ela escolheu enfrentar o desafio com dignidade e coragem. E é exatamente isso que a torna uma verdadeira Rainha.   Durante a 63ª Semana da Imprensa realizada em novembro último,  participou  efusivamente de todos os eventos com um  sorriso  e uma alegria  contagiantes, peculiares de sua personalidade. Onde quer que Christiane esteja o ambiente fica alegre e belo, pois  ela nos mostra que a verdadeira beleza não está nos pés que pisam o chão, mas no coração que pulsa com paixão e determinação.

          Para concretizar o sonho de voltar a caminhar e esquecer um pouco a cadeira de rodas, nossa Rainha necessita de duas próteses, e como todos somos sabedores, não é nada barato. Qualquer exame de saúde hoje, sai pelos "olhos da cara", até mesmo para quem possui planos de saúde, pois existem alguns exames e cirurgias que os planos não cobrem. Portanto, distintos leitores desse blog, vamos ajudar nossa Rainha a atingir este objetivo. Qualquer importância é válida. Eis o Pix: 89862325372. A Christiane agradecerá, mas quem mais vai agradecer é DEUS!







domingo, 7 de dezembro de 2025

A ACADEMIA PIAUIENSE DE LETRAS REALIZA O SEGUNDO ENCONTRO DAS ACADEMIAS DE LETRAS DO PIAUÍ

 


    Em  solenidade presidida por  Fides Angélica  e Fonseca Neto, respectivamente  presidente e vice-presidente da APL, e ainda com a participação dos acadêmicos Wilson Brandão, Elmar Carvalho,  Zózimo Tavares  e Reginaldo Miranda, a Academia Piauiense de Letras - APL  realizou na manhã de sábado dia 06, em sua sede na Avenida Miguel Rosa,  o  Segundo Encontro de Academias de Letras  do Estado do Piauí, que tem como objetivo o fortalecimento do intercâmbio entre instituições que atuam na preservação, pesquisa e difusão das letras piauienses. O evento contou com a participação de representantes de diversas academias congêneres  do Estado, sendo que na oportunidade houve lançamento da coletânea  "Rio Abaixo Sertão Arriba"  considerada um marco para a literatura estadual, tendo em vista valorizar diversos estilos, expressões e trajetórias presentes nas entidades literárias piauienses. Além da antologia citada outras obras também foram lançadas, entre elas "Uma Trajetória de 120 anos do Futebol Piauiense" do radialista e escritor Celso Carvalho, que também será lançada em Parnaíba, dia 15, segunda-feira,  no auditório "Testa Branca" da Academia Parnaibana de Letras. 

        A Academia Parnaibana de letras - APAL esteve representada pelo seu presidente José Luiz de Carvalho e pelo secretário geral Antonio Gallas que em suas falas ressaltaram  a importância do evento. 

    A antologia  Rio Abaixo, Sertão Arriba, organizada pelo acadêmico Antônio Fonseca Neto, "reúne múltiplas vozes e perspectivas sobre o universo ribeirinho e sertanejo, reforçando a diversidade temática e estética que atravessa a literatura produzida no Piauí", conforme destaca a jornalista Vanize Lemos no site da Academia Piauiense de Letras.

    Da  Academia Parnaibana de Letras - APAL, participam os seguintes membros: Altevi Esteves, Antônio Gallas Pimentel, Antônio de Pádua Ribeiro dos Santos,    José Luiz de Carvalho e  Maria Dilma Pontes de Brito.

       O Segundo Encontro de Academias de Letras  do Estado do Piauí foi bastante produtivo e serviu para uma maior fortalecimento e união das classes literárias piauienses, e conforme destacou a presidente Fides Angélica "a continuidade desse diálogo consolida uma rede essencial à promoção do livro, da leitura e da formação cultural", portanto, vamos aguardar os próximos.

Nos intervalos e no final um lauto coquetel foi servido aos participantes.

Outras fotos: 


Texto de Antonio Gallas




quarta-feira, 26 de novembro de 2025

EDITAL PARA PREENCHIMENTO DE CADEIRAS VAGAS NA ACALT - ACADEMIA DE CIÊNCIAS ARTES E LETRAS DE TUTÓIA

 

EDITAL Nº 002/2025 PARA OCUPAÇÃO E CADEIRAS VAGAS


       A Academia de Ciências Artes e Letras de Tutóia - ACALT, leva ao conhecimento dos interessados que a partir da publicação deste EDITAL, e pelo prazo de 30 (trinta) dias, encontra-se aberto o período para inscrições de candidatos ao preenchimento de 04 (quatro) cadeiras vagas desta Academia, a saber:

- Cadeira nº 01 que tem como patrono Maranhão Sobrinho, vaga com o falecimento do Acadêmico Hélio Nava de Albuquerque Maranhão.

- Cadeira nº 05 – que tem como patrona Naíza Neves de Araújo Costa, vaga com o falecimento da acadêmica Maria José Brandão Ramos.

- Cadeira nº 10 que tem como patrono Magno Cardoso Veras, vaga com o falecimento do Acadêmico Evandro Galvão de Caldas.

 - Cadeira nº 14 que tem como patrono Humberto de Campos, vaga com o falecimento do Acadêmico José da Paz Oliveira.

       Nos termos regimentais da Academia, o candidato inscrever-se-á mediante requerimento dirigido à diretoria da entidade, enviado para o seguinte e-mail: novaacalt@gmail.com  observando os seguintes critérios:

1.    Ser tutoiense ou residente em Tutóia – MA há pelo menos 05 (cinco) anos e tenha se destacado nas ciências, artes ou letras no município.

2.   Anexar ao requerimento uma Carta de Apresentação na qual falará sobre suas expectativas quanto à Academia de Ciências, Artes e Letras de Tutóia – ACALT e o quais suas intenções como acadêmico. Na Carta de Apresentação o candidato deverá citar suas obras literárias publicadas, ou se participou de coletâneas literárias  (no mínimo duas) ou científicas;

3.    O candidato aprovado deverá apresentar em seu discurso de posse um elogio ao patrono, bem assim aos últimos ocupantes da cadeira. 

4.      A votação acontecerá 15 dias após o prazo de encerramento de forma presencial e on line através da plataforma google form disponibilizada no dia da votação e a posse dos candidatos eleitos, em pelo menos 90 (noventa) dias após o resultado.

Tutóia, 29 de novembro de 2025. 


Antonio Gallas Pimentel                              Rita Maria Damasceno Ramos

            Presidente                                                     Secretária Geral

MORRE O JUIZ E ACADÊMICO ANCHIETA MENDES

        

Imagem do instagram de Coluna Nylbert Andrade

         No início da noite de terça-feira, 25 de novembro, a cidade de Parnaíba recebeu a triste notícia do falecimento do juiz e acadêmico José de Anchieta Mendes de Oliveira, um dos seis fundadores da Academia Parnaibana de Letras em julho de 1983. 

        Tão logo foi noticiada nas redes sociais a morte de Anchieta Mendes,  mensagens de condolências de diversas entidades, principalmente as ligadas à magistratura,  foram enviadas a familiares e amigos.

        A Academia Parnaibana de Letras  - APAL, da  qual dr. Anchieta foi um dos fundadores assim se expressou: 

ACADEMIA PARNAIBANA DE LETRAS - APAL


                                              CASA DE JOÃO CÂNDIDO

                                                       NOTA DE PESAR 

        A Academia Parnaibana de Letras – Casa de João Cândido - lamenta profundamente o falecimento do Dr. Anchieta Mendes, ocorrido na noite de ontem, 25 de novembro em Teresina – PI.

        O Dr. Anchieta Mendes foi um dos fundadores desta ilustre instituição e contribuiu significativamente para o desenvolvimento cultural e literário de nossa região, bem assim, exerceu com honradez e dignidade a sua função de magistrado na Comarca de Parnaíba o o fez ser admirado e respeitado pela população parnaibana.

        Nessa hora de dor, a Academia Parnaibana de Letras - APAL expressa suas mais sinceras condolências à família enlutada.

 

Parnaíba, 26 de novembro de 2025.

José Luiz de Carvalho                                           

         Presidente       

      Antonio Gallas Pimentel

         Secretário Geral

 

         José de Anchieta Mendes de Oliveira, oriundo de tradicional família da cidade de Simplício Dias, morre aos 94 anos e deixa um importante legado nas letras e na magistratura piauiense.

        Descanse paz Dr. Anchieta!


 







terça-feira, 25 de novembro de 2025

ACALT - 23 ANOS DE FUNDAÇÃO

        


                Apesar de ter sido fundada em 25 de novembro de 2002, a Academia de Ciências Artes e Letras de Tutóia - ACALT só foi instalada em 17 de novembro de 2003. Assim sendo na data de 17 deste mês o sodalício completou 23 anos de sua instalação, e hoje,  dia 25 de novembro,  completa 22 anos de sua fundação.

          Não obstante  ter passado algum tempo sem atividades (muita coisa aconteceu,  como por exemplo a epidemia da COVID, o falecimento de membros fundadores etc...),  a ACALT reergue-se abrindo espaço para que novos intelectuais e artistas ingressem  em seu quadro de associados a fim de que possa dar cumprimento ao objetivo de cultivar e promover as ciências, as artes e as letras e resgatar a história, a cultura e as tradições de Tutóia.

        Criada  por iniciativa do Monsenhor Hélio Maranhão, com o auxílio de ilustres intelectuais  filhos da terra, é impossível registrar a data da fundação desta instituição sem enaltecer a memória de seu fundador - Monsenhor Hélio Maranhão - cuja visão e sensibilidade deram vida a um projeto que deverá ultrapassar gerações. Sua dedicação em promover as ciências, as artes e as letras permanece como legado vivo, orientando os passos da Academia e mantendo acesa a chama do saber. Assim também aconteceu quando Monsenhor Hélio, fundou em Tutóia, o Ginásio Almeida Galhardo - a  primeira escola de ensino ginasial que depois transformou-se em Escola Normal formando professores e professoras que inclusive alguns foram membros do sodalício e deixaram sua valiosa contribuição.

     Sessenta e um anos  depois de sua fundação, o agora Colégio Almeida Galhardo continua em evidência, tendo sido, inclusive, no último dia 15, sábado, palco da posse do professor e Historiador Euges Lima em solenidade bastante prestigiada pela sociedade tutoiense.  

Euges Lima recebe o Diploma de sócio efetivo e perpétuo
 das mãos do acadêmico Bernardo Pedro Fonseca Nunes

 

Da esquerda para a direita:
Professora Francisca (diretora do Almeida Galhardo) a acadêmica
Socorro Damasceno Santos, Euges Lima e Viriato Cardoso (prefeito de 
Tutóia) 


            É necessário rendermos  também nossas  homenagens  aos sócios que já partiram, mas que continuarão  presentes na história da ACALT através de suas contribuições, ideias e obras. Cada um deles deixou marcas profundas, ajudando a construir o patrimônio memorial do sodalício e da nossa cidade. 

                     Abaixo,  por ordem de cadeira e os cargos que ocuparam,  a relação dos membros que compuseram a primeira diretoria:  

Hélio Maranhão – 1º Presidente, Presidente Perpétuo -, ocupante da Cadeira de nº 1, patroneada por Maranhão Sobrinho.

Bernardo Pedro Fonseca Nunes – 1º secretário -, ocupante da Cadeira de nº 2, patroneada por João do Vale.

Heleomar Fonseca Nunes – 3º suplente do Conselho Fiscal -, ocupante da Cadeira de nº 3, patroneada por Elza Sousa Mendes (a Rainha do Caroço).

Maria José Brandão Ramos – Presidente -, ocupante da Cadeira de nº 5, patroneada por Naiza Neves de Araújo Costa.

Manoel da Paz Silva Gomes – 2º secretário -, ocupante da Cadeira de nº 6, patroneada por Raimundo Correia.

Conceição de Maria dos Santos Oliveira – 2º bibliotecário -, ocupante da Cadeira de nº 7, patroneada por Dilú Melo.

Gabrielle Damasceno Ramos – 2º tesoureiro -, ocupante da Cadeira de nº 9, patroneada por Nonato Freitas.

Evandro Galvão de Caldas – 3º membro do Conselho Consultivo, ocupante da Cadeira de nº 10, patroneada por Magno Cardoso Veras.

José Silva de Sousa – Vice-Presidente -, ocupante da Cadeira de nº 12, patroneada por Graça Aranha.

José Carlos Ramos – Orador Oficial -, ocupante da Cadeira de nº 13, patroneada por Almeida Galhardo.

José da Paz Oliveira – 1º tesoureiro, ocupante da Cadeira de nº 14, patroneada por Humberto de Campos.

Antônio Gallas Pimentel – Vice –Orador -, ocupante da Cadeira de nº 15, patroneada por Cândido de Almeida Athayde.

Abdon de Andrade Rocha – 1º Vocal do Conselho Fiscal – ocupante da Cadeira de nº 17, patroneada por Bernardo Almeida.


Bernarda Maria Silva Pereira – 2º suplente do Conselho Fiscal -, ocupante da Cadeira de nº 20, patroneada por Hélio Maranhão.

Clodomir da Penha Reis – 1º membro do Conselho Consultivo -, ocupante da Cadeira de nº 23, patroneada por Florindo Alves dos Reis.

Francisco Lourdes da Silva Filho – 2º membro do Conselho Consultivo -, ocupante da Cadeira de nº 24, patroneada por Graciliano Ramos.

Agesigildo Matos Silva – 2º Vocal do Conselho Fiscal -, ocupante da Cadeira de nº 25, patroneada por José de Matos Silva.

Maria do Perpétuo Socorro Damasceno Santos – 4º membro do Conselho Consultivo -, ocupante da Cadeira de nº 26, patroneada por José Silva de Sousa.

Verônica Damasceno Santos – 1º suplente do Conselho Fiscal -, ocupante da Cadeira de nº 27, patroneada por Rogeryo du Maranhão.

Rita Maria Damasceno Ramos – 1º bibliotecário -, ocupante da Cadeira de nº 28, patroneada por Aloísio Azevedo.

Antônio de Jesus Rocha da Silva – 3º Vocal do Conselho Fiscal -, ocupante da Cadeira de nº 31, patroneada por Gonçalves Dias.

Nelson Nedes Braveres de Oliveira – 7º membro do Conselho Consultivo -, ocupante da Cadeira de nº 32, patroneada por Carlos Drummond de Andrade.

José Fernandes de Sousa – 5º membro do Conselho Consultivo -, ocupante da Cadeira de nº 35, patroneada por Manoel de Jesus Araújo Soares.





terça-feira, 11 de novembro de 2025

PROFESSOR PARNAIBANO TORNA-SE IMORTAL NA ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS DO PIAUÍ

O imortal Raimundo José e seu filho o médico e professor
do Curso de Medicina da UFPI Dr. Raimundo Junior, que também 
é maçom.

        Na manhã de  segunda-feira, 10 de novembro, no prédio  do  SESC,  na avenida Cajuína,  no Bairro Jockey, zona leste de Teresina,  tomou posse como membro da Academia Maçônica de Letras do Piauí – AMALPI, Raimundo José Cunha Araujo, mestre instalado, na cadeira 27, cujo patrono foi Narciso Correia Lima. A solenidade foi presidida pelo presidente da AMALPI, Eminente Francisco Valdeci Cavalcante, que é também atualmente o Grão Mestre estadual. O evento contou com a presença de vários ilustres maçons e acadêmicos, tendo sido a saudação oficial feita pelo secretário da AMALPI, Francisco Washington Bandeira Santos, destacando que,  "além do reconhecido mérito, faz-se justiça ao trabalho pioneiro do Irmão Raimundo José nas primeiras tratativas de criação da Academia Maçônica de Letras no Piauí".  Falaram ainda na solenidade os acadêmicos Rogério Castelo Branco da Silveira e Elmar Carvalho (também membro da Academia Parnaibana de Letras e da Academia Piauiense de Letras), os quais foram unânimes em ressaltar as qualidades do novo acadêmico. Falou ainda o mestre maçom e filho do Professor Raimundo José, o também Professor universitário Raimundo José Junior, que manifestou a alegria de ver o reconhecimento de seu pai e da felicidade de ver a AMALPI como uma extensão da Ordem Maçônica, no engrandecimento cultural do nosso estado, colocando o conhecimento como instrumento transformador de uma sociedade mais justa e igualitária.

Raimundo José e eminente Grão Mestre do Piauí, Valdeci Cavalcante

         Raimundo José Cunha Araujo é natural de Parnaíba onde, além de trabalhar na REFESA, exerceu por muitos anos o magistério em diversas instituições de ensino da cidade como o Colégio Estadual Lima Rebelo, União Caixeiral, Escola Comercial de Parnaíba (onde inclusive foi diretor). Oriundo da segunda turma do Curso de Administração de Empresas do Campus Ministro Reis Velloso,  transferiu-se para Teresina em 1977 para trabalhar no antigo INAMPS por haver sido  aprovado em concurso público. Trabalhou até aposentadoria na UFPI em Teresina onde foi por muitos anos professor do Curso de Administração no Campus de Teresina além de exercer outros cargos na mesma instituição.

        Em todas as instituições onde trabalhou Raimundo José deixou a marca de sua competência, honestidade e decência, qualidades herdadas por seus filhos e que os tornam admirados e  respeitados  por seus colegas de trabalho, amigos e familiares.

        Ao imortalizar-se na Academia Maçônica de Letras do Piauí - Raimundo José, será mais um nome a somar-se com tantos outros pelo engrandecimento das letras e da ordem maçônica no Piauí.

Outras fotos do evento




domingo, 9 de novembro de 2025

HOMENAGEM AO JORNALISTA BATISTA LEÃO

 


Foto e pesquisa fornecidos pelo ChatGPT

Batista Leão — A voz que moldou a imprensa e a cultura de Parnaíba

Texto adaptado por Antonio Gallas

        Esta homenagem (in memoriam) é um dever de minha parte, tendo em vista que Batista Leão foi uma das pessoas que muito me ajudou, quando da minha chegada a Parnaíba no ano de 1972. Deu-me oportunidade no rádio onde eu criei a "Crônica da Cidade” e no jornal, nomeando-me diretor-secretário do bissemanal “Folha do Litoral” do  qual ele era diretor-superintendente. 

        Bernardo Batista Leão, jornalista, radialista e homem público. Natural da cidade de São Bernardo no estado do Maranhão, chegou a Parnaíba ainda jovem. À essa época, Parnaíba já era um importante entreposto comercial e cultural do Norte do Piauí. Parnaíba foi o cenário onde Batista Leão descobriu sua vocação para o jornalismo.  Desde cedo, demonstrava interesse por política e por temas sociais, o que o aproximou das redações e, mais tarde, da vida pública.

        Nos anos 1950 e 1960, Bernardo Leão consolidou-se como uma das vozes mais ativas da imprensa local. Atuou como editor, redator e dirigente em diversos jornais — entre eles Folha do Litoral, Gazeta do Piauí e A Tribuna —, além de colaborar com outras publicações regionais, como Aljava.
Seu estilo era direto e comprometido com as causas populares. Nas páginas que dirigia, criticava a desigualdade entre o Nordeste e o restante do país, cobrando investimentos federais para o desenvolvimento da região. Em um de seus escritos jornalísticos  denunciava a falta de atenção ao Porto de Luís Correia e à infraestrutura do litoral piauiense — um tema que ainda ressoa,  décadas depois.

        Além da imprensa escrita, Leão também brilhou no rádio, um meio que aproximava ainda mais o jornalista de seu público. Foi coordenador-geral da Rádio Educadora de Parnaíba, onde redigia o “Rádio Repórter Educadora” levado ao ar de segunda a sábado ao meio dia,  e apresentado por locutores da época como Gilvan Barbosa, Reginaldo Mendes, Raimundo Reis,  além de  outros.  

        Batista Leão também foi um nome, na política, nas letras e na cultura parnaibana. Ele foi vereador e presidente da Câmara Municipal de Parnaíba, exercendo mandatos marcados pela defesa da cultura e da comunicação pública.  Foi membro da União Brasileira de Escritores e da Academia Parnaibana de Letras - APAL. Foi o primeiro titular da Secretaria Municipal de Cultura de Parnaíba, onde promoveu ações culturais e projetos de preservação da memória local — um passo pioneiro para a institucionalização da política cultural na cidade. Foi um grande orador.  Seu timbre inconfundível e sua postura crítica lhe renderam grande respeito entre ouvintes e colegas.

        Com seu falecimento novembro de 2004, Batista Leão deixou um vazio difícil de ser preenchido.         Sua memória, no entanto, continua viva!

        Em Parnaíba, uma rua no Bairro Frei Higino leva seu nome — Rua Jornalista Batista Leão — e sua trajetória é lembrada por entidades culturais como a Academia Parnaibana de Letras. Em 2017, ele foi homenageado (in memoriam) com o Diploma e a Medalha do Mérito Municipal, em reconhecimento à sua contribuição à cidade.

        Agora, em 2025, está sendo homenageado pela ASCOMPAR – Associação  dos comunicadores de Parnaíba nesta Semana da Imprensa prevista a acontecer conforme programação abaixo:


terça-feira, 4 de novembro de 2025

REQUIESCAT IN PACE PROFESSORA FRANCINETE

        
Imagem retirada da google



        Na tarde desta terça-feira, dia 04  de novembro, recebo,  através do confrade Benedito Lima, a triste notícia do falecimento  da professora Francinete de Oliveira Lemos.  A partida da professora Francinete para a vida eterna  deixa um vazio incalculável na comunidade educacional parnaibana, e por que não dizer, também em nossos corações. Com mais de 90 anos de vida, em plena lucidez, a professora Francinete dedicou sua vida ao ensino, portanto  deixa um legado indelével na educação da nossa cidade.

        Foi uma verdadeira mestra, que não apenas alfabetizou gerações de alunos, mas também inspirou e moldou profissionais em diversas áreas, incluindo medicina, direito, educação e muitas outras. Sua dedicação e paixão pelo ensino inspiraram inúmeras pessoas a seguir carreiras que transformam vidas. Um legado que nunca será esquecido!

        A cidade lamenta o ocorrido hoje. Tão logo a noticia de seu falecimento foi divulgada nas redes sociais, aqueles que foram seus alunos começaram emitir notas de condolências e de sentimentos de pesar. E não faltaram os elogios à professora dedicada ao ensino,  que impunha certas regras rígidas (válidas à época); possuidora de um caráter firme e inabalável, mas de um coração caridoso e por essas razões ganhava o respeito, a admiração e o  carinho de seus alunos. Educou os filhos, formou-os todos. Cumpriu assim seu papel de mãe e de educadora. A professora Francinete será lembrada por sua bondade, sabedoria e capacidade de inspirar seus alunos a alcançar seu potencial máximo. Seu legado continuará a viver através das vidas que ela tocou e das lições que ela ensinou.

        Tive o prazer de conviver com a professora Francinete quando ensinávamos no Ginásio Clóvis Salgado. Convivi também com seus dois filhos que já estão no Reino de Deus, o advogado Hélio Lemos e a colunista social Lilia Lemos, e também com o Ribamar, meu colega de magistério; Dr. Cantídio Neto não tive convivência em virtude de o mesmo não residir em Parnaíba, entretanto sempre ouvi boas referências a seu respeito.

        Minhas  mais sinceras condolências à família, amigos e colegas da professora Francinete. Que sua memória seja uma bênção para todos que a conheceram e que seu legado continue a inspirar futuras gerações.

        Descanse em paz, professora Francinete. Seu trabalho e dedicação nunca serão esquecidos pela comunidade parnaibana.
        FIQUE NA GLÓRIA DE DEUS!

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

ESTANTE DE LIVROS

A CULPA É DO PADRE E O VESTIDO DA CHIQUINHA

         Na amanhã desta quinta-feira,  30 de outubro, ao tentar dar uma arrumada em meus alfarrábios e tirar a poeira de alguns livros da minha humilde biblioteca, encontro o livro "Memória Insistente" de autoria do piracuruquense ,  Joaquim Ribeiro Magalhães, o qual me foi presenteado pela acadêmica Socorro Magalhães, cadeira 06 da Academia Piauiense de Letras - APL em uma visita que  fiz ao sodalício em novembro de 2018.


    Socorro é filha do autor,  o qual possuiu, além de outros irmãos, o ilustre político piauiense Francisco das Chagas Ribeiro Magalhães, de saudosa memória (com quem tive o prazer de privar de sua saudável  amizade à época em que eu escrevia a "Crônica da Cidade" lida no "Rádio Repórter Educadora" na emissora dirigida pelo jornalista Batista Leão), também de  saudosa memória. 

        Ao escrever o oferecimento e autografar o livro,  Socorro enfatiza  "histórias que meu pai gostava de contar." São contos, histórias curtas, sempre carregadas com um tom de humor, num português de fácil compreensão que prende o leitor do começo ao fim, nos quais, ou nas quais, Joaquim Magalhães relembra momentos inesquecíveis de sua infância e juventude, vividos na sua terra natal  — a abençoada   Piracuruca de Nossa Senhora do Carmo, ou ainda  a "terra dos irmãos Dantas", e também fatos da juventude vividos na "cidade verde" — Teresina.



        Logo que, cuidadosamente, retirei a poeira do livro,  abri-o aleatoriamente e este direcionou-me à página de nº 55 com o título de "A Culpa é do Padre" onde trata das antigas cafezeiras (vendedoras de café) do mercado público de Piracuruca, dentre elas dona Maria, metida a moralista que não gostava de ser chamada  pelo apelido de Vermelha. Ficava, como diz o autor, uma porca parida quando era apelidada. E foi assim que em um belo dia, um caboclo bêbado adentra em seu ponto de café que também era um restaurante e trava com ela o seguinte diálogo:

" — E aí dona Maria Vermelha, já tem boia pronta?

— Respeito é bom e eu gosto!

— Onde tá a falta de respeito dona Maria Vermelha?

     Dona Maria, mais vermelha do que nunca responde:

— Não fui batizada por Maria Vermelha.

— Ah, então a culpa é do padre, que só batiza pelo primeiro nome."

E o vestido da Chiquinha? 

Fica para a edição seguinte deste blog!