quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

FOI APENAS UM SUSTO


Foto: cidadeverde.com

FOI APENA UM SUSTO

Por Tércio Solano (*)


    Era tarde de domingo, três de janeiro, aparentemente calmo nos arredores do Aeroporto Internacional de Parnaíba, - Prefeito Dr. João Silva Filho. O jato EMB -195 da Azul Linhas Aéreas, o mais avançado da Embraer, segue tranquilo para a cabeceira norte da pista de 2.500 metros, momento em que os passageiros recebem instruções de segurança de voo dos comissários de bordo.

    Quando de repente, minutos antes já preparados os procedimentos de decolagem, com destino a São Paulo, um silvo reduzindo as turbinas, quebra o silêncio da tarde, parecendo um lamento. Daí a aeronave retorna ao pátio de estacionamento sob olhares atentos das pessoas que assistiam o avião subir, como é de costume. No entanto, presenciavam inquietos e curiosos sem entender, o motivo do aparelho manobrar e simultaneamente, taxiar de volta, causando tamanha estranheza.

    Apesar daquele cenário de susto, todos sabem que o transporte aéreo é o mais seguro, mas isso é natural entre as pessoas sentirem aquele friozinho na barriga, a qualquer susto.

    Todos ali presentes, estavam ansiosos para saberem o que realmente havia acontecido, a trazer de volta o avião, ao mesmo lugar de onde partira há poucos instantes.

    O problema se deu, após uma passageira suspeitar que estava com Covid 19. A seguir, equipes de Socorro do aeroporto logo se imobilizaram, e conforme dados a imprensa repassadas pelo major Rivelino Moura, comandante do Corpo de Bombeiro, de Parnaíba, o avião só foi liberado a decolar depois dos passageiros e tripulantes se submeterem ao teste rápido para diagnostico da Covid.


    Tudo aconteceu, devido uma senhora caracterizar a pressão alterada, e veio a suposição que fosse Covid. Daí, então, uma equipe do SAMU foi acionada para exames preliminares, cujo o médico ao atender, liberou para a viagem. “Segundo o comandante, informes do SAMU, a suspeita seria por uma provável infecção alimentar e não por Covid. Portanto, além dos procedimentos emergenciais, e a desinfecção a bordo, deixou o avião estacionado em área restrita por mais de uma hora.

    Conforme o major Rivelino Moura, o método realizado, segue os padrões relacionados à pandemia da Covid 19. Ainda explicou o major, “em  ocasião como essa, todo mundo dentro do avião, começa a gerar um princípio de pânico, que precisa ser contornado rápido para não causar mais problema. Trata se de um protocolo que se realiza ainda em terra, por isso o procedimento que foi tomado é justamente o que manda o protocolo”, concluiu. Fonte - redacao@cidadeverde.com-Natanael Souza

Por Tércio Solano (*) é escritor, repórter jornalístico e piloto aviador, pelo extinto Aeroclube de PE. Autor dos livros História da Aviação em Parnahyba e, Igreja Batista - 60 Anos de História, em parceria com o irmão Jaime Lins, já falecido. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário