Ao ler, na data de hoje, sábado de aleluia 19 de Abril, a crônica "Rasga Mortalha", escrita pelo poeta escritor e romancista Pádua Marques (Cadeira 24 da APAL) e publicada no https://www.cometadiario.com.br/rasga-mortalha-padua-marques/, reportei-me da seguinte forma: "Muito bem, esse rasga mortalha. Era assim mesmo. Os meninos de hoje não vivem o que vivemos numa época em que não havia maldades. A obediência aos pais era primordial. Não tínhamos notícias de crianças sendo assassinadas, de crianças que seguiam instruções de outras a ponto de se suicidarem. Não! Era um tempo sadio! Tínhamos medo sim, de almas, de assombrações, e também das rasgas mortalhas...
De imediato, após visualizar o que estava escrito, Claucio Ciarlini, poeta, escritor, descobridor e incentivador de novos talentos literários em Parnaíba, manifesta-se da seguinte forma : "Caros @Antônio De Pádua , @antoniogallas e demais confrades, quando criança, na década de 80, ainda temíamos a rasga-mortalha. Em seguida traz à baila uma crônica de sua autoria, escrita em 2012 e publicada no blog da Academia Parnaibana de Letras na qual Claucio ocupa a Cadeira 33. O texto traz o título de "O progresso que desumaniza: Florindo de Casto" e pode ser visualizado em https://academiaparnaibanadeletras.wordpress.com/2020/05/14/o-progresso-que-desumaniza-florindo-de-castro/
Todavia, a "Rasga Mortalha" do Pádua Marques não parou aí. Continuou a mexer com o talento e a memória dos poetas que fazem parte do sodalício. Elmar Carvalho, (cadeira 07) disse o seguinte:
"parafraseando um poema de minha autoria, acrescento: o grito rasgado da rasga-mortalha rasga o silêncio da noite", enquanto que o presidente da APAL, José Luiz de Carvalho, agora fascinado por haicais e Tankas também se manifesta com o seguinte:
Triste suindara/
voa da torre da Igreja/
rasgando mortalhas.
Seu canto é agourento./
Apavora a meninada!
E conclui: "Tanka
José Luiz de Carvalho
Para o contista Pádua Marques."
Fui mais adiante: reportei-me ao texto do confrade Ciarline com o seguinte: "Infelizmente, caro confrade Claucio, durante a noite não se ouve mais rasga mortalhas na Rua Florindo de Castro. O que ouvimos diariamente, a partir das 21 horas, é o nosso vigilante "motociclitizado" (neologismo meu) com as sirenes da moto ligadas, avisando que já está na ronda, o que de certo modo, pode até incomodar, mas nos tranquiliza. O que ouvimos também, logo ao amanhecer são assovios de um macaco soim que vive a pular de galho nas arvores do quintal da minha casa, e dos quintais dos vizinhos Daniela Ataíde, Gilson Farias e Pontes (aposentado do Banco do Brasil). Este soim fez sua morada em nossos quintais logo quando iniciaram a construção da nova ponte obre o Rio Igaraçu."
O certo é que a "rasga mortalha" do Padinha ainda vai servir de muitos comentários e boas inspirações.
Feliz Páscoa para todos!
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