Senadora do Piauí fez discurso duro - 11/05/2016 às 23h22
Regina ataca Heráclito e afirma que conspiração começou após a posse
'Talvez seja por isso que vá ser ministro da Educação', afirmou senadora sobre deputado Heráclito Fortes
Por Apoliana Oliveira (180 Graus)
A senadora Regina Sousa (PT-PI) foi a 36ª oradora a subir na tribuna do Senado Federal durante a sessão para votação do relatório da Comissão Especial do Impeachment sobre a admissibilidade do processo contra Dilma Rousseff. Em defesa da presidente, a petista foi aplaudida ao pedir votos de Ciro Nogueira (PP) e Elmano Férrer (PTB), colegas de bancada, e arrancou risadas ao comparar o caso da presidente com a fábula do lobo e o cordeiro.
Ela abriu seu discurso informando que uma delegada do Piauí foi agredida durante uma manifestação que acontece do lado de fora do Congresso Nacional. O ato violento teria, segundo a senadora, partido da polícia. "Uma delegada do meu estado, Elizângela, foi para o hospital com suspeita de fratura na perna. Já fizemos manifestações imensas neste local com grupos de lados opostos e sem conflito. Será que este já é o jeito Temer de tratar as manifestações?".
Abrindo para a defesa da presidente, Regina disse que sua intenção não é tratar de pedaladas, "se houve crime ou não".
— Vou falar de política. Foi a política que decidiu que a presidente não governaria. Depois de apontar a criminosa, partiu-se para achar o crime. Este país já passou por várias crises graves, inflação, taxa de juros... Esqueceram ou estavam em outro país — diz ao citar os motivos de critica à presidente.
Regina mencionou que durante o processo "valia tudo para derrubar Dilma". Foi acusada de não poder tratar de ajuste fiscal, não poderia ter discurso sindicalista, cita a senadora, lembrando ainda que o pacote anticorrupção enviado pela presidente ao Congresso sequer foi lido, bem como o boicote no orçamento no final de 2014, que foi empurrado para 2015. Ela menciona ainda que os escândalos de corrupção foram usados contra a presidente.
Fotos: Marcos Oliveira/Agência Senado

A senadora Regina Sousa (PT-PI) foi a 36ª oradora a subir na tribuna do Senado Federal durante a sessão para votação do relatório da Comissão Especial do Impeachment sobre a admissibilidade do processo contra Dilma Rousseff. Em defesa da presidente, a petista foi aplaudida ao pedir votos de Ciro Nogueira (PP) e Elmano Férrer (PTB), colegas de bancada, e arrancou risadas ao comparar o caso da presidente com a fábula do lobo e o cordeiro.
Ela abriu seu discurso informando que uma delegada do Piauí foi agredida durante uma manifestação que acontece do lado de fora do Congresso Nacional. O ato violento teria, segundo a senadora, partido da polícia. "Uma delegada do meu estado, Elizângela, foi para o hospital com suspeita de fratura na perna. Já fizemos manifestações imensas neste local com grupos de lados opostos e sem conflito. Será que este já é o jeito Temer de tratar as manifestações?".
Abrindo para a defesa da presidente, Regina disse que sua intenção não é tratar de pedaladas, "se houve crime ou não".
— Vou falar de política. Foi a política que decidiu que a presidente não governaria. Depois de apontar a criminosa, partiu-se para achar o crime. Este país já passou por várias crises graves, inflação, taxa de juros... Esqueceram ou estavam em outro país — diz ao citar os motivos de critica à presidente.
Regina mencionou que durante o processo "valia tudo para derrubar Dilma". Foi acusada de não poder tratar de ajuste fiscal, não poderia ter discurso sindicalista, cita a senadora, lembrando ainda que o pacote anticorrupção enviado pela presidente ao Congresso sequer foi lido, bem como o boicote no orçamento no final de 2014, que foi empurrado para 2015. Ela menciona ainda que os escândalos de corrupção foram usados contra a presidente.
Fotos: Marcos Oliveira/Agência Senado

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