quarta-feira, 4 de dezembro de 2019

PLURALISMO E DEMOCRACIA

 Com a presença de autoridades, de membros de clubes de serviço,  da maçonaria, da Sociedade dos Amigos da Marinha - SOAMAR e da Academia Parnaibana de Letras, conforme já tinha sido  previamente anunciado pela imprensa local, o  desembargador José James Gomes Pereira lançou  aqui em Parnaíba, a sua mais recente publicação, o livro PLURALISMO E DEMOCRACIA - Desafios para o Constitucionalismo Contemporâneo.
O evento aconteceu na noite do último dia 29, sexta feira, no auditório do recém-inaugurado prédio do SENAC /Sistema FECOMÉRCIO,  e revestiu-se de grande êxito em uma de noite de muita alegria. 

Após a composição da mesa, integrantes da Orquestra Sinfônica do Sesc executaram os hinos nacional e da Parnaíba.

Em seguida vieram os discursos. Inicialmente falou o acadêmico e advogado  Rebato Bacellar exaltando as qualidades do autor da obra, traçando um perfil  dos esforços que o mesmo desprendeu a partir dos estudos do ensino médio até a formação universitária e alcançar os méritos profissionais que o categorizaram a ser hoje. o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí. A fala de dr. Renato Bacellar foi acompanhada pela música "My Way" (meu jeito) cantada e acompanhada ao teclado por Isnard Albuquerque.
o Segundo a usar da palavra foi o advogado e acadêmico Valdeci Cavalcante, presidente do Sistema Sesc/Senac - FECOMÉRCIO que fez um fez um relato da amizade dos seus pais respectivamente e também da amizade que o unia ao desembargador desde o tempo da infância,  exaltando as qualidades do mesmo,  e dizendo que José James, no colégio, tirava sempre notas maiores do que ele, Valdeci Cavalcante.
O acadêmico e professor Antonio Gallas, representando na solenidade a Academia Parnaibana de Letras, justificou a ausência do presidente José Luiz,  e afirmou e  que a APAL estará presente e apoiando todos os eventos culturais que engrandecem a cidade da Parnaíba, assim como aquele. 
Finalmente foi a vez do autor do livro usar da palavra. Fez uma belíssima peça oratória que mereceu o aplauso de todos os presentes, e finalizou seu discurso, emocionando toda a platéia, quando recitou o poema DIA DAS MÃES de autoria de Giuseppe Ghiaroni. Eis o poema:

Mãe! eu volto a te ver na antiga sala
onde uma noite te deixei sem fala
dizendo adeus como quem vai morrer.
E me viste sumir pela neblina,
orque a sina das mães é esta sina:
amar, cuidar, criar, depois... perder.Perder o filho é como achar a morte.
Perder o filho quando, grande e forte,
já podia ampará-la e compensá-la.
Mas nesse instante uma mulher bonita,
sorrindo, o rouba, e a avelha mãe aflita
ainda se volta para abençoá-la 
Assim parti, e nos abençoaste.
Fui esquecer o bem que me ensinaste,
fui para o mundo me deseducar.
E tu ficaste num silêncio frio,
olhando o leito que eu deixei vazio, 
cantando uma cantiga de ninar.
Hoje volto coberto de poeira
e ten encontro quietinha na cadeira,
a cabeça pendida sobre o peito.
Quero beijar-te a fronte, e não me atrevo.
Quero acordar-te, mas não sei se devo,
não sinto que me caiba este direito.
O direito de dar-te este desgosto,
de te mostrar nas rugas do meu rosto
toda a miséria que me aconteceu.
E quando vires e expressão horrível
da minha máscara irreconhecível,
minha voz rouca murmurar:''Sou eu!"
Eu bebi na taberna dos cretinos,
eu brandi o punhal dos assassinos,
eu andei pelo braço dos canalhas.
Eu fui jogral em todas as comédias,
eu fui vilão em todas as tragédias,
eu fui covarde em todas as batalhas.
Eu te esqueci: as mães são esquecidas.
Vivi a vida, vivi muitas vidas,
e só agora, quando chego ao fim,
traído pela última esperança,
e só agora quando a dor me alcança
lembro quem nunca se esqueceu de mim.
Não! Eu devo voltar, ser esquecido.
Mas que foi? De repente ouço um ruído;
a cadeira rangeu; é tade agora!
Minha mãe se levanta abrindo os braços
e, me envolvendo num milhão de abraços,
rendendo graçs, diz:"Meu filho!", e chora.
E chora e treme como fala e ri,
e parece que Deus entrou aqui,
em vez de o último dos condenados.
E o seu pranto rolando em minha face
quase é como se o Céu me perdoasse,
me limpasse de todos os pecados.
Mãe! Nos teus braços eu me tranfiguro.
Lembro que fui criança, que fui puro.
Sim, tenho mãe! E esta ventura é tanta
que eu compreendo o que significa:
o filho é pobre, mas a mãe é rica!
O filho é homem, mas a mãe é santa!
Santa que eu fiz envelhecer sofrendo,
mas que me beija como agradecendo
toda a dor que por mim lhe foi causada.
Dos mundos onde andei nada te trouxe,
mas tu me olhas num olhar tão doce
que , nada tendo, não te falta nada.
Dia das Mães! É o dia da bondade
maior que todo o mal da humanidade
purificada num amor fecundo.
Por mais que o homem seja um mesquinho,
enquanto a Mãe cantar junto a um bercinho
cantará a esperança para o mundo!


  O livro PLURALISMO E DEMOCRACIA -  Desafios para o Constitucionalismo Contemporâneo foi publicada  pela Editora GZ  e  realizado em parceria com  suas filhas, a advogadas Lia Rachel de Sousa Pereira Santos e  administradora de empresas Lea Beatriz de Sousa Pereira.
Para encerrar esta belíssima noite cultural e social foi servido a todos um lauto coquetel abrilhantado pelo músico e interprete Isnard Albuquerque enquanto dr. José James e as filhas Lia e Lea  autografavam os livros. Todos que participaram foram unânimes em elogiar a solenidade.   


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