Centenário da estátua de João Lisboa
(1918-2018)
Eudes Lima |
Há cem anos uma grande solenidade parou São Luís para homenagear o
"Príncipe dos historiadores brasileiros", segundo Silvio Romero. Dois
palanques foram montados, um para as famílias e outro para as autoridades e
oradores, todo antigo Largo do Carmo estava decorado com bandeiras e outros
adornos, uma grande festa foi preparada.
O Maranhão, por meio do então governo do Estado - era governador Antônio
Brício de Araújo, membros da Academia Maranhense, resolveram render as maiores
homenagens ao grande João Lisboa, o Timon maranhense, inaugurando uma estátua
na Praça que já levava seu nome desde 1901.
Os cavalheiros, senhoras, moças, crianças, rapazes, todas as autoridades
civis, militares e eclesiásticas estavam prestigiando o evento. A filha adotiva
do homenageado, Maria Lisboa, também se fez presente com as filhas, em um dos
palanques, enfim, todos estavam lá e não queriam perder esse momento por nada.
A solenidade iniciou-se às 16 horas e às 21 horas ainda havia bastante gente
circulando na Praça.
João Lisboa residiu durante muitos anos no antigo Largo do Carmo e o
nome da Praça pegou mesmo depois da colocação do monumento que deu uma
identidade ao local, um logradouro tão emblemático da nossa história e cultura.
Mas por que o primeiro dia do ano para a homenagem? Porque foi a data da
publicação do primeiro número de a "Crônica Maranhense", em 1838, que
na ocasião fazia 80 anos, foi o jornal que deu muita projeção a João Lisboa, ao
lado do “Jornal de Tímon” que o consagrou como historiador, não só maranhense,
mas brasileiro.
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