Primeiro
documentário sobre a memória da imprensa parnaibana é concluído.
A ideia de se fazer um documentário sobre a memória da
imprensa parnaibana foi discutida e defendida pela primeira vez há três anos
durante os preparativos da Semana da Imprensa, evento anual organizado pela
Associação dos Comunicadores de Parnaíba, ideia defendida pelo jornalista
Antonio de Pádua Marques Silva. Naquela ocasião ele falou da necessidade de se
deixar registrada em vídeo a participação de pessoas que ajudaram com seus
trabalhos na formação de profissionais da comunicação.
Exemplar do Jornal Folha do Litoral |
Houve à época, lembra o jornalista e escritor, muita
especulação de como este documentário poderia ser feito, com qual linha de
recursos, quais equipamentos e quem desses profissionais ditos veteranos
poderiam fazer parte. Por outro lado existia uma espécie de descrença, sempre
sob a alegação de tempo para a disposição a ser entrevistado. “Alguns se
negaram a colaborar e mais outros deram a entender que nosso trabalho não fosse
levado a sério”, diz Pádua Marques.
Advogado e jornalista Renato Bacellar presidente da Fundação Raul Bacellar |
O jornalista Pádua Marques encontrou em Alexandre Cesar
Mendes, estudante de curso técnico e cinegrafista nas horas de estágio na TV
Costa Norte, a parceria para que este trabalho fosse iniciado e tomasse corpo.
Mas toda a ideia de fazer com que o sonho saísse do papel e ganhasse alma e
corpo estava na falta do principal equipamento, a câmera. Essa situação pode
ser resolvida de uma forma doméstica.
Carol Porto - radialista e apresentadora de TV |
A irmã do jornalista tinha em casa uma câmera em desuso e
foi com essa câmera que o documentário foi iniciado e concluído em pouco mais
de três meses. O documentário sobre a memória da imprensa de Parnaíba, segundo
seus idealizadores não é um trabalho conclusivo e detentor de todos os
depoimentos de pessoas da imprensa escrita, de rádio, televisão e internet.
Jornalista Batista Leão (in memoriam) e seu filho o também jornalista Arlindo Neto |
Jornalista Antonio Gallas |
É um documentário piloto, enfatizam e pode ser aperfeiçoado
e acrescentado, dependendo do apoio e da recepção que possa ter. Traz
depoimentos do próprio Pádua Marques, seguido por Renato Bacelar, Airton Alves,
Arlindo Leão, F. Carvalho, Antonio Gallas, a repórter e apresentadora Carol
Porto, o repórter policial Daniel Santos, o cinegrafista Marcelo Fontenele e o
radialista Jeferson Chagas.
Com apoio da Fundação Raul Bacellar, o documentário, Memória da Imprensa de Parnaíba, tem
direção, produção e edição de Alexandre Cesar Mendes, orientado pelo jornalista
Antonio de Pádua Marques Silva com apoio e trabalhos técnicos de Marcelo
Fontenele e Enio Silva. Os trabalhos de filmagens e tomadas de depoimentos se
deram a partir de meados de setembro e a sua finalização se deu em dezembro de
2016.
Acadêmico Antonio de Pádua Marques idealizador do documentário A Memória da Imprensa Parnaibana.
A imprensa alternativa também será objeto desse documentário?
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