O Museu o Iphan e a Sociedade
Por: Mário Pires
Santana(*)
Na manhã de sábado dia 27 participei
de uma reunião no Centro Cultural João Paulo dos Reis Veloso sobre a criação do
Museu da Parnaíba na Casa Grande de Simplício Dias da Silva.
Um projeto inicial do Ministério da Cultura e do Iphan. Este contratou uma Empresa de Arquitetura -- Designe e Multi-mídia Ltda -- de Minas Gerais, especializada em museologia e museografia. A reunião foi iniciada com o pronunciamento do Superintendente do Iphan no Piauí, Fábio Lustosa. Ele Enfatizou com elogios, que Parnaíba por ser uma cidade histórica, com a maior área tombada a ser preservada no Piauí. foi uma das 43 cidades escolhidas no Brasil para implantar um museu. Em seguida apresentou a arquiteta do Iphan no Piauí, Wania Lucy; a responsável pelo escritório do Iphan em Parnaíba, Pricila Carvalho Braun e os dois arquitetos da empresa mineira, Leandro dos Santos Magalhães e Fernando Pacheco, autores do projeto. Os jovens arquitetos expuseram com riqueza de detalhes, gráficos, plantas -- altas e baixas --, um projeto belíssimo, volumoso e consistente de como serão ocupados os andares da Casa Grande.
Um projeto inicial do Ministério da Cultura e do Iphan. Este contratou uma Empresa de Arquitetura -- Designe e Multi-mídia Ltda -- de Minas Gerais, especializada em museologia e museografia. A reunião foi iniciada com o pronunciamento do Superintendente do Iphan no Piauí, Fábio Lustosa. Ele Enfatizou com elogios, que Parnaíba por ser uma cidade histórica, com a maior área tombada a ser preservada no Piauí. foi uma das 43 cidades escolhidas no Brasil para implantar um museu. Em seguida apresentou a arquiteta do Iphan no Piauí, Wania Lucy; a responsável pelo escritório do Iphan em Parnaíba, Pricila Carvalho Braun e os dois arquitetos da empresa mineira, Leandro dos Santos Magalhães e Fernando Pacheco, autores do projeto. Os jovens arquitetos expuseram com riqueza de detalhes, gráficos, plantas -- altas e baixas --, um projeto belíssimo, volumoso e consistente de como serão ocupados os andares da Casa Grande.
Estavam presentes os representantes
das Universidades: UFPI, UESPI, INTA; da Prefeitura e do presidente do IHGGP,
Reginaldo Junio. Tudo
perfeito, até que veio à
luz um assunto importante e delicado. Quem administrará o Museu?
Penso que aí está um problema
crucial. Falou-se que alguns museus são administrados pelas prefeituras ou
grupos da sociedade organizada. Sucede que, em Parnaíba, as instituições
públicas e culturais não nos dão exemplos positivos nesse sentido. Lembro:
Biblioteca Municipal, IHGGP, APL, Cajueiro de Humberto de Campos, Praça dos
Poetas... Vou mais longe, a tricentenária Parnaíba nunca criou um arquivo
público, isso é lastimável. A sua rica memória remota está em outros rincões,
como: Teresina, Diocese do Maranhão, Rio de Janeiro, "Torre do Tombo em
Portugal".
Um exemplo de governança a ser
seguido é o "Centro Cultural João Paulo dos Reis Veloso". Ali tudo funciona com
requinte, beleza, bom gosto e determinação. Tudo isso aliado a um grupo de
funcionários qualificados.
O conteúdo que nos foi mostrado no sábado, foi repassado ao Prefeito Mão Santa na manhã de sexta-feira 26. Cabe à Prefeitura -- proprietária do imóvel -- apoiar ou não projeto. Há ainda muitos caminhos que serão percorridos até o dia da concretização desse sonho. Conceitos podem ser mudados. assim espero.
O conteúdo que nos foi mostrado no sábado, foi repassado ao Prefeito Mão Santa na manhã de sexta-feira 26. Cabe à Prefeitura -- proprietária do imóvel -- apoiar ou não projeto. Há ainda muitos caminhos que serão percorridos até o dia da concretização desse sonho. Conceitos podem ser mudados. assim espero.
Que venha o "Museu da Parnaíba na
Casa Grande de Simplício Dias da Silva", sim. Nos moldes que nos foi
apresentado, naquela manhã de sábado, certamente virá para engrandecer a cultura
da nossa amada Parnaíba.
(*) Mário Pires Santana é Cronista, jornalista .
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