Essa mania de só querer ser aquilo que não presta
Por: Pádua
Marques(*)
Desde que me entendo por
gente aqui no Brasil tenho observado alguns comportamentos estranhos de sua
gente. Eu nem vou me alongar nas explicações pra não ter que deixar ninguém
cochilando ou com a mão no queixo, mas vou me deter em apenas uma dessas manias
nacionais dos brasileiros, principalmente desses nascidos e criados em cidade
grande feito o Rio de Janeiro e São Paulo.
Eu observei
que estes brasileiros adoram ficar na frente da televisão com o controle remoto
entre as pernas e quando muito, pra assistir ao que eles chamam de Jornal
Nacional. Jantam qualquer coisa e ali mesmo se esticam no sofá. Parecem uns
bichos. Coisa de comer e dormir. Depois não querem ficar pançudos e correndo
atrás de academias pra tirar as banhas. E nessa de assistir tudo que é tipo de
notícia ruim e vulgar, essas de crimes urbanos, emprenham pelos
ouvidos.
Mas eu
observei que já muito se comenta que nestas Olimpíadas do Rio e que serão
iniciadas dentro de mais alguns dias, que grupos terroristas estão armados até
os fundos das calças pra atacarem instalações, atletas e autoridades convidadas.
E que um esquema de segurança daqueles de primeiro mundo está sendo montado pra
não deixar passar nem mosquito ensebado nos aeroportos.
Por sinal
falando em aeroporto, eu tenho uma irmã que acaba de embarcar pra São Paulo. E
até estava pensando em levar pros nossos outros irmãos de lá uma puba fresca,
umas rapaduras e umas petas, dessas feitas com banha de porco e que derretem na
boca. Mas devido ao risco de ser até presa suspeita de estarmos traficando
drogas nós acabamos desistindo dos presentes.
Mas falando
sobre essa mania de brasileiros quererem ser importantes aos olhos do mundo eu
acredito que tem muita gente, ladrões de aparelhos celulares e assaltantes de
postos de gasolina querendo se passar por terroristas do Estado Islâmico. Tudo
pra chamar a atenção de todo mundo e garantir espaço na mídia internacional. E a
gente deve ficar com as butucas de olhos bem abertas pra esse pessoal do partido
da presidente Dilma, essa turma da infantaria do PT, acostumada a
quebra-quebra.
A pretexto
de defender sua volta ao Palácio do Planalto essa militância pode se colocar
numa condição de confronto com a sociedade nessas olimpíadas. E muita gente
dessa infantaria pode querer se passar por algum muçulmano, gente da Al Qaeda ou
do Estado Islâmico pra intimidar a segurança e criar um estado de
pânico.
Tem muito
ladrão de banco, assaltante a mão armada, batedor de carteira e de celular que
está se armando de tudo em quanto é artefato pra na hora dos jogos, quando todo
mundo estiver na frente da televisão e com a boca cheia de comida, sair por aí
estourando caixa eletrônico, queimando ônibus ou coletor de lixo ou depredando
lojas e supermercados. Pra depois sair dizendo que está lutando pela volta da
democracia ou defendendo essa ou aquela minoria.
Eu nunca me
esqueço desse governo que passou. Fez e aconteceu. Pintou e bordou. Criou vícios
pra todos os tipos de delinquentes. Quis ser aquilo que nunca deu certo em lugar
algum do mundo e acabou se dando mal. Que ninguém se esqueça de que agora é a
hora de juntar os cacos do pote que caiu e derramou a água. O pote até que pode
se dar um jeito comprando outro. Já a água derramada não dá pra juntar. Vamos
acabar com essa mania miserável de só querer ser aquilo que não
presta.
(*)Pádua
Marques é jornalista e escritor
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