Bernardo Silva
Professora Rita de Cássia Nobrega Portela |
Há 3 meses atrás
eu perdia um irmão, muito querido. Desses parceiros, com quem se divide
confidências, aventuras, sorrisos, lágrimas...e ele se foi. E eu fiquei aqui,
só, com o vazio da sua ausência. Hoje vi o sepultamento de uma grande amiga.
Dessas que a gente carrega do lado esquerdo do peito...
Foram muitos
sorrisos, juntos. Muitos brindes à nossa vida, aos nossos amigos e aos nossos
sonhos. Foi assim, a amizade que mantivemos por muitos anos, com a professora
Rita Portela, falecida ontem em Teresina e sepultada hoje em Parnaíba.
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Éramos uma turma
bacana, que se encontrava nos fins de semana. Olho agora para trás e vejo que
muitos desses amigos/irmãos já se foram. Os meus grandes amigos estão
desaparecendo, rapidamente. E esta olhada no retrovisor me leva a uma profunda
reflexão sobre o sentido da vida. O que somos, o que estamos fazendo aqui, e
para onde vamos depois que o corpo perde a vida.
Sei que o
espírito é eterno e que um dia todos vamos nos encontrar, outra vez. Mas o tempo
que isto vai levar, ninguém sabe. Enquanto isso, o nosso peito arde de
saudades... a gente deveria ter conversado mais, Rita; sorrido mais e se
abraçado mais. Não houve tempo para o adeus. E é sempre duro demais olhar para o
corpo sem vida de um irmão, de um amigo/amiga, inerte, estendido dentro de um
caixão,
A minha querida
amiga, Rita Portela, escreveu uma história de vida ali, no Ginásio Clóvis
Salgado, cuidando do Círculo Operário São José, deixado pelo seu querido pai,
Francisco Portela de Sampaio, que ainda conheci, nas comemorações do Círculo
Proletário São José, que mantinha a Escola Comercial de Parnaíba, onde lecionei
por 19 longos anos. Foram 50 anos de vida da nossa amiga, dedicados ao Ginásio
Clóvis Salgado e à Escola Monsenhor Roberto Lopes.
O meu grupo de
grande amigos está ficando reduzido demais. E eu sei que a minha hora também vai
chegar. Mas, é ruim demais ficar esperando a nossa hora tendo que passar por
momentos tão tristes de olhar um irmão, um amigo, partir, não se sabe para onde.
Deixo aqui meus
sentimentos à família e as minhas oração ao Deus Todo Poderoso, para que receba
em seus braços mais esta filha que retornou à pátria espiritual.
Fonte: Blog do B. Silva em 18.02.2018.
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