O COLÉGIO DAS IRMÃS E O BANCO DO BRASIL EM PARNAÍBA
Por *Mário Pires
Santana
O povo parnaibano teve a felicidade
e a oportunidade única de comemorar com júbilo, num pequeno intervalo de tempo,
duas datas significativas e indeléveis na rica história da cidade. No dia 30 de
maio o Colégio das Irmãs completou 100 anos de existência profícua, na arte de
educar e formar a juventude. No dia 04 de junho foi o Banco do Brasil que
celebrou o aniversário de 90 anos de relevantes serviços prestados à cidade com
eficiência. Esta inestimável e longeva parceria com a cidade de Parnaíba,
proporcionada por duas respeitáveis instituições que, embora trabalhem em campos
totalmente diferentes, certamente pautaram suas longas existências, na ética e
na retidão, com o único sentido do engrandecimento da comunidade.
A trajetória de notoriedade do
secular educandário foi marcada pela sua regularidade ao longo do tempo. Daquele
30 de maio de 1907 aos dias de hoje, manteve-se sempre na vanguarda com um
ensino de excelente qualidade. Muita coisa mudou na educação ao
logo do tempo. Acabaram-se os tradicionais internatos, criaram-se os colégios
mistos, os jovens ficaram adultos muito mais cedo, acabaram-se os tradicionais
torneios intercolegiais esportivos, também acabou, o reluzente brilho das
disciplinadas e coesas paradas de 07 de setembro...
Outras escolas contemporâneas não
conseguiram manter-se de pé por tantas
décadas, mas o Colégio das Irmãs superou todas as mudanças que o implacável tempo, na sua transitoriede proporciona, mostrando que, qualquer instituição, quando administrada com denodo, seriedade e desprendimento, vence até mesmo as voltas que o tempo dá!
décadas, mas o Colégio das Irmãs superou todas as mudanças que o implacável tempo, na sua transitoriede proporciona, mostrando que, qualquer instituição, quando administrada com denodo, seriedade e desprendimento, vence até mesmo as voltas que o tempo dá!
Não menos importante foi a marcante
e singular trajetória do Banco do Brasil em Parnaíba, que se iniciou a 04 de
junho de 1917, vindo a ser a primeira agência do Banco no Piauí, e a 23ª no
Brasil, valendo ressaltar que somente 04 anos depois foi criada uma agência em
Teresina. Antes disso, o então florescente empório comercial e exportador
parnaibano, já mostrava sua força, representado por grandes empresas que se
destacavam, como: Casa Marc Jacob, Moraes S.A., Poncion Rodrigues & Cia.,
Franklin Veras & Cia., Delbão Rodrigues & Cia., Casa Inglesa, dentre
outras. A pujança de Parnaíba fez com que suas lideranças solicitassem à direção
do Banco, uma agência para impulsionar o desenvolvimento da cidade. Foram
prontamente atendidos, quando o presidente do Banco numa demonstração de
reconhecimento e respeito à cidade, enviou uma carta ao Sr. Roland Jacob,
apresentando o gerente e o contador que o Banco deliberou para iniciar os
trabalhos visando o estabelecimento da nova agência de Parnaíba.
Em curto espaço de tempo o Banco do
Brasil instalou a Carteira de Crédito Agrícola Industrial e Comercial, com o
objetivo de fomentar o incremento da riqueza nacional. E com essa assistência
aos agricultores, o BB veio contribuir com o desenvolvimento sócio-econômico
desta região, dando maior ênfase aos setores produtivos.
Também no Banco, muita coisa mudou
ao longo do tempo. O desenvolvimento de novas tecnologias proporcionou a
diminuição no número de funcionários, mas em compensação aumentou a eficiência
no atendimento aos clientes.
Duas histórias, dois caminhos, duas
dimensões à importância dos eventos, e, um único objetivo: o enobrecimento da
cidade de Parnaíba pelo trabalho retilíneo e contínuo.
*Crônica escrita e publicada no jornal Correio do
Norte em 04/06/2007. Ocasião dos 100 anos do CNSG e 90 anos do
BB.
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