sexta-feira, 16 de junho de 2017


 


O COLÉGIO DAS IRMÃS E O BANCO DO BRASIL EM PARNAÍBA

Por *Mário Pires Santana

O povo parnaibano teve a felicidade e a oportunidade única de comemorar com júbilo, num pequeno intervalo de tempo, duas datas significativas e indeléveis na rica história da cidade. No dia 30 de maio o Colégio das Irmãs completou 100 anos de existência profícua, na arte de educar e formar a juventude. No dia 04 de junho foi o Banco do Brasil que celebrou o aniversário de 90 anos de relevantes serviços prestados à cidade com eficiência. Esta inestimável e longeva parceria com a cidade de Parnaíba, proporcionada por duas respeitáveis instituições que, embora trabalhem em campos totalmente diferentes, certamente pautaram suas longas existências, na ética e na retidão, com o único sentido do engrandecimento da comunidade.
A trajetória de notoriedade do secular educandário foi marcada pela sua regularidade ao longo do tempo. Daquele 30 de maio de 1907 aos dias de hoje, manteve-se sempre na vanguarda com um ensino de excelente qualidade. Muita coisa mudou na educação ao logo do tempo. Acabaram-se os tradicionais internatos, criaram-se os colégios mistos, os jovens ficaram adultos muito mais cedo, acabaram-se os tradicionais torneios intercolegiais esportivos, também acabou, o reluzente brilho das disciplinadas e coesas paradas de 07 de setembro...
Outras escolas contemporâneas não conseguiram manter-se de pé por tantas
décadas, mas o Colégio das Irmãs superou todas as mudanças que o implacável tempo, na sua transitoriede proporciona, mostrando que, qualquer instituição, quando administrada com denodo, seriedade e desprendimento, vence até mesmo as voltas que o tempo dá!
Não menos importante foi a marcante e singular trajetória do Banco do Brasil em Parnaíba, que se iniciou a 04 de junho de 1917, vindo a ser a primeira agência do Banco no Piauí, e a 23ª no Brasil, valendo ressaltar que somente 04 anos depois foi criada uma agência em Teresina. Antes disso, o então florescente empório comercial e exportador parnaibano, já mostrava sua força, representado por grandes empresas que se destacavam, como: Casa Marc Jacob, Moraes S.A., Poncion Rodrigues & Cia., Franklin Veras & Cia., Delbão Rodrigues & Cia., Casa Inglesa, dentre outras. A pujança de Parnaíba fez com que suas lideranças solicitassem à direção do Banco, uma agência para impulsionar o desenvolvimento da cidade. Foram prontamente atendidos, quando o presidente do Banco numa demonstração de reconhecimento e respeito à cidade, enviou uma carta ao Sr. Roland Jacob, apresentando o gerente e o contador que o Banco deliberou para iniciar os trabalhos visando o estabelecimento da nova agência de Parnaíba.
Em curto espaço de tempo o Banco do Brasil instalou a Carteira de Crédito Agrícola Industrial e Comercial, com o objetivo de fomentar o incremento da riqueza nacional. E com essa assistência aos agricultores, o BB veio contribuir com o desenvolvimento sócio-econômico desta região, dando maior ênfase aos setores produtivos.
Também no Banco, muita coisa mudou ao longo do tempo. O desenvolvimento de novas tecnologias proporcionou a diminuição no número de funcionários, mas em compensação aumentou a eficiência no atendimento aos clientes.
Duas histórias, dois caminhos, duas dimensões à importância dos eventos, e, um único objetivo: o enobrecimento da cidade de Parnaíba pelo trabalho retilíneo e contínuo. 
*Crônica escrita e publicada no jornal Correio do Norte em 04/06/2007. Ocasião dos 100 anos  do CNSG e 90 anos do BB.

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