UM
ANO SEM A VOZ DO JAIME LINS
Há
um ano, precisamente no dia 03 de novembro, calava-se uma das mais eloquentes
vozes da comunicação parnaibana. Falecia Jaime Lins – o comunicador da saudade.
A
notícia do falecimento do nobre radialista pegou-nos a todos de surpresa e
deixou um vazio, uma tristeza, não apenas para os seus colegas da comunicação,
mas, também para a sociedade parnaibana e, principalmente, para sua grande
legião de fãs que se deleitava ao ouvir sua voz na apresentação do programa “Recordação e Saudade”.
Não
faltaram manifestações de apreço e solidariedade à família do radialista
falecido. As emissoras de rádio, TVs e
os blogs, até mesmo da capital noticiaram o falecimento de Jaime Lins. Vejamos
o que foi dito quando da morte deste grande radialista:
Morre aos 68 anos em Parnaíba o radialista Jaime
Lins
“A trajetória do radialista foi marcada pela grande
audiência conquistada ao longo de sua atuação, desde a década de 1960 através
das Rádios Educadora e Igaraçu AM. Os últimos programas apresentados por Jaime
Lins foram levados ao ar pelas rádios FM o programa “Recordação e Saudade” foi
o último trabalho deixado por ele”. (Portal
Costa Norte em 03 de novembro de 2015. Matéria assinada por Tiago Mendes.)
“...O conhecimento de Jaime Lins quando falava sobre o rádio e a música
popular brasileira ainda hoje impressionam até mesmo seus contemporâneos. Esse
conhecimento que lhe garantiu entre os profissionais ainda vivos uma
unanimidade todas as vezes que se fazia necessário falar sobre esta parte da
comunicação moderna e quando era constantemente convidado a dar palestras
dentro e fora de Parnaíba...” “...Agora
essa caixa-preta com tudo aquilo que tinha dentro sobre a música popular
brasileira e a história do rádio no mundo e no Brasil em particular foi embora
com ele. Será impossível daqui a muitos anos, quando o mundo estiver cada dia
mais próximo pelo incremente de novas tecnologias da comunicação, recuperar
tudo aquilo que foi acumulado durante décadas e mais décadas de pesquisas e
vivências...” (Jornalista Antonio de
Pádua Marques em seu artigo “A Caixa Preta de Jaime Lins” publicado nos blogs
da cidade.)
“Jaime Lins é um importante nome do
rádio e já atuou em emissoras no Piauí. Juntamente com outras personalidades
foi destaque na comunicação nas décadas de 1970 e 1990. Atualmente, apresentava
um programa com seu nome sobre a Música Popular Brasileiro (MPB). Jaime Lins
sempre evidenciou largo conhecimento quanto a cultura do rádio e da cultura
musical brasileira e a história do rádio”. (Daniel
Santos para o Proparnaiba.com).
“Faleceu mais um dos meus grandes amigos.
Claro que a tristeza, feito faca, nos corta o coração. Foram anos e anos
juntos, lado a lado, na Rádio Educadora fazendo jornalismo. Ficou uma grande
amizade e a certeza de que ele era um homem probo, correto, decente, amigo de
verdade”.
“Até
mais, meu amigo. Estou chorando porque acho que pessoas feito você eram para
estar perto da gente por mais tempo”. (Bernardo
Silva no Blog do B Silva)
“Quando recebemos a notícia da morte de
um ente querido, seja este um familiar ou não, nós choramos. Quando as
lágrimas não nos vêm à face choramos em nosso íntimo, internamente, no dizer
popular, choramos por dentro, que é mais doloroso ainda.Assim foi que na manhã desta terça
feira, 03 de novembro, recebemos a notícia do falecimento do nosso colega Jaime
Lins.”
““...
Completaria 69 anos de idade neste mês de novembro. Seria no próximo dia 26. Não
quis a festa terrena que certamente seus amigos, seus familiares, seus irmãos
evangélicos preparariam para lhe homenagear. Preferiu a festa do céu, que
lógico, tem muito mais brilho e muito mais valor”.
“... Através de seus
programas radiofônicos Jaime Lins cultuou a saudade, divulgando músicas que
fizeram sucesso no passado e que se perpetuaram na mente e nos corações de quem
viveu numa época em que a música, na verdadeira acepção da palavrara, era um
deleite não apenas para o coração, mas, principalmente para os ouvidos de quem
as escutavam. Seu último programa de rádio foi na extinta Rádio Atlântica FM.
Tinha o título de “Recordação e Saudade” e ele costumava dizer que “recordar é
viver”. Pois bem: o homem que cultuou a saudade e que dizia que “recordar é
viver”... (JAIME LINS - O Comunicador da Saudade.
Antonio Gallas para os blogs de Parnaíba e Blog do Poeta Elmar em Teresina-PI).
Muitas outras palavras foram escritas e ditas para homenagear o Jaime Lins. O seu irmão, o jornalista e
escritor João Tércio Solano Lopes autor do livro “Parnahyba na história da Aviação” estará lançando brevemente em
nossa cidade o livro intitulado JAIME LINS - O Comunicador da Saudade – Memórias de um radialista. No livro que terá
aproximadamente 400 páginas, o autor
destaca o homenageado como um parnaibano que viveu a fase de ouro do rádio,
narrando a infância, as origens e a paixão pelo saudosismo, a família, e como ele
(Jaime Lins) conseguiu ser admirado e estimado por todos aqueles que o ouviram
ou que privaram da sua amizade. Narra também episódios da década de
60, a trajetória a partir dos alto falantes de bairros até o ingresso nas
rádios de difusão (broadcasting radios). Este livro, coube-me
a honra de prefacia-lo.
Alguém, não lembro
quem, disse-me certa vez que saudade é a vontade de ver e de vivermos de
novo. Quem não gostaria de vermos e de ouvirmos outra vez o Jaime Lins à
frente de um microfone apresentando no rádio um programa de saudade?
O Jaime Lins não morreu! Ele continua vivo em nossa
memória, em nossos corações, e vai voltar a fazer seus belos programas até porque
foi Jesus Cristo quem disse em João Capítulo 11 Verso 25: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim,
ainda que esteja morto, viverá”. E nós cremos, e ele Jaime Lins também creu
Nenhum comentário:
Postar um comentário