17 de
Novembro – Um Dia Prostático!
Os macharais morrem de
medo, os incubados vacilam e os viadarais fazem festa. Cada qual no seu cada
cuqual. Os machões da independência “impinam” a revolta de serem tocados,
os incubados “bambeiam” na dependência da volta do dedão que vai lhes retocar,
e os viadões ficam na “pendência” do pendão que lhes vai tocar. Cada qual
com seu instrumento musicúal. Enquanto os machões se desfazem cantando “boemia
aqui me tens de regresso”, os incubados se refazem cantando “vira, vira, vira
homem, vira, vira; vira, vira lobisomem, vira, vira"; e os viadarais
cantam pro Dr Toquista “amor I love you , amor I love you”, e de
tanta alegria chegam até a declamar:
"Ai, ai vida, vida;
No meu jardim planto rosas;
Mas só nascem margaridas".
Não adianta lastimar, o
jeito que tem é prevenir para não ter que broxar, digo: remediar.
As estórias dos toques e
retoques são malignas, algumas engraçadas, outras desgraçadas, mas o que
achamos mesmo é que somos esgarçados e abruptamente desvirginados, a ponto de
não termos mais o direito de fazer o “exame da goma”. Durante a consulta os machões se fecham e nada dizem; os
incubados se abrem após goles etílicos e vão soltando devagar as verdades
verdadeiras; enquanto os viadônicu’s se deleitam e soltam até a franga.
Por que exame da próstata?
Pelo fato de nos prostrarmos a sorte, de estarmos ou não contaminados com o mal
de pauquissom...
Como não podemos deixar de
contar, aqui vamos animar nossa estória através de 03 ocorrências inventivas
and existenciais.
A primeira ocorreu com
Xag’s Wall, cabra macho buritiense. O fatídico resolveu esconder o fato
indo pra Fortaleza/CE, terra de sua estimada sogra. Lá chegando procurou o
Doctor. Deitado no leito nupcial, ou melhor, na maca do hospital, o
pervertido Dr. inicia o exame. O já penetrado tenta apertar o anel de couro.
O telefone toca - trim. trim. O Dr. atende o bicho falante com a
mão esquerda. O penetrado estrebucha com a demora e ao olhar pra trás vê o Dr
escrevendo com a mão direita, o recado que lhe era passado ao telefone. O tocado
se desespera e salta a pergunta: Dr. se seguras o fone com a mão esquerda
e escreves com a direita, com o que me examinas?
A segunda ocorreu com o
tocador de viola e cantador de prosas e versos, o mui amigo Rik Lions. O
homi adentrou ao recinto exeminísticú e ao oiá pro Dr ficou pasmo, empachado e
com o juízo em polvorosa, afinal o Dr aparentava ter só 1,92 mts de altura.
Nosso personagem imaginou logo o tamanho do instrumento examinador da lapa de
homi, e logo foi ficando branquin, branquin, e com os olhos murchos,
devido às pálpebras caídas. O Dr percebeu e foi logo perguntando.
- Ta com medo?
Como homi qui é homi não chora nem quando a mulher vai simbora, Rik Lions
respondeu.
* Não, não senhor.
* Então o que tens que estás tão pálido. Será vergonha?
Nosso machão caiu do cavalo, retrocedeu aos seus momentos de glória e disse;
* Dr., se eu gostar posso te chamar de meu bem?
A terceira não foi bem uma
ocorrência de exame, mas foi um fato verídico. John Xôfer e Xikin Karwalho
foram tirar o Atestado Médico Ocupacional, para apresentar a primeira mulher do
mundo, nossa querida Eva do DSH. O Dr. mui sabido e querendo ganhar a grana da
UNIMED, ainda mais fácil, mandou que os dois entrassem. Aferiu pressão, examinou batimentos cardíacos e só depois
iniciou uma ladainha de perguntas. Enquanto perguntava a ambos, ao mesmo tempo
falava de assuntos amigáveis com Xikin. Nesta confusão John Xôfer “se” distraiu-“se”
e aí aconteceu à pergunta fatídica, de parte do Doutor.
* O senhor tem feito regularmente o exame de próstata?
* Sim senhor, DIARIAMENTE. Respondeu prontamente John.
Xikin, gozador emérito, imediatamente emendou.
* O Sr num ta é dando seu ás de copas, mister John?
É claro que a gozação foi geral e a marca foi registrada no IML.
Moral de estória. Todos nós
sabemos que “mais vale prevenir, do que ter que remediar”. Por isto mesmo
recomendamos que todos (macharais, incubados e viadarais) façam regularmente
seu toque e logo depois tomem muitas Skol, pra descer bem redondim.
Parnaíba, 21 de Novembro de 2004.
Xikin Karwalho
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