Por Gracilene Pinto *
Flores, flores,
São pinturas divinas, e com mil cores
Enfeitam sempre as manhãs de amores,
Ao meigo beijo de alegres colibris...
São aquarelas
De Deus, pinturas belas,
Brancas, azuis, vermelhas, amarelas,
Qual plumagem de ternos bem-te-vis.
São borboletas que ainda não voaram.
São virgens puras que ainda não amaram,
Que mensagens de amor nunca falaram,
Ouvindo o reboar de um coração.
São mãos que a alguém nunca tocaram,
Perfumes que nunca evolaram,
São bocas que ainda não cantaram
Palavras de amor numa canção.
(Do livro NA ASA DE UM COLIBRI)
Gracilene Pinto * Advogada efetiva (concursada) da prefeitura de São Luís. Escritora, poeta, dramaturga, roteirista, cronista e romancista. É autora do Hino da Academia Maranhense de Letras.
Muito lindo!🤩
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