terça-feira, 16 de julho de 2019

O EMBAIXADOR DO MAGU


Foto ilustrativa. Pesquisa Google
Tá dando o que falar, e olha que esse povo quer é um "pezin" pra   fofocar, prá  falar mal dos outros. E não se lembram daquele ditado que diz "o macaco não olha pro seu rabo"! 
 Está  nas redes sociais e na mídia do Brasil,  dos Estados Unidos,  das duas  Coreias  e até na do Japão.
Mas que diabo é isso que está causando tanto reboliço assim?
Ora, nada mais nada menos do que mais uma das asneiras ditas sem pensar pelo mito Jair Bolsonaro presidente da República Federativa do Brasil de que seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, por ter fritado um hambúrguer nos Estados Unidos e arranhar um "pouqim" o inglês e o espanhol vai ser nomeado, por ele Bolsonaro, Embaixador do Brasil nos Estados Unidos. E não duvidem que vai mesmo!
Ora, se fosse por isso meu sobrinho Prodamor também poderia ter sido nomeado embaixador em qualquer país estrangeiro, como era o seu desejo. E sabem por que?
Em Teresina ele fritou foi um ovo de pata no asfalto da avenida João XXIII; em Tutóia, quando na época do transporte marítimo-fluvial que os navios atracavam no porto, ele por diversas vezes manteve  diálogo com os gringos:
- spiking ling ling? - perguntava o meu sobrinho Prodamor que nem sempre era compreendido. Então novamente  lascava o pau no seu inglês tutoiense: Rau do you do Comocim simitoésse? - E arrematava: -  is moroléss luquistraique laifebóy?
Os "gringos"sem entenderem patavinas, não lhe davam respostas. Então vinham os xingamentos de filho dessa, filho daquela,  etc e tal. Mas quando ele se dirigia a algum e bradava a palavra maricon a resposta era imediata, balançando a cabeça respondiam: - non, maricon, non! Maricon non....
Sabedor da amizade e do  prestígio que meu pai, o comandante Moysés Pimentel e o senhor Egídio Conceição, pai de minha esposa,  tinham com o então presidente Sarney,  pediu a eles que que interferissem junto a Sarney  para que ele fosse nomeado embaixador do Brasil nos Estados Unidos, ou em qualquer país da África. Não importava onde, o que ele queria era ser embaixador.
Tanto meu pai, quanto o senhor Egídio recusaram em  fazer o tal pedido pois,  sabiam ser um contrassenso. Onde já se viu, um "caboquim" do interior,  que nem o Português direito sabia falar, pretender ser embaixador no exterior? E meu pai foi taxativo com ele e disse-lhe: - meu fi, dê-se a respeito, homem!   
 Foi então que ele apelou para o senhor Sebastião Furtado, rico fazendeiro e proprietário de carnaubais no município de Araioses, e que tinha uma influência muito maior do que meu pai ou o meu sogro,  com a família Sarney,  pois Sebastião  fora o responsável financeiramente pela ascensão do jovem José de Ribamar (nome de batismo do Sarney) na política maranhense,  galgando projeção nacional até chegar à presidência da república. Sarney chamava-o de "meu pai Sebastião Furtado".
Embora o senhor Sebastião não tivesse graduação secundária ou universitária, era respeitado entre a classe política maranhense e  deu provas  de ser um bom administrador tendo em vista que,  lidava com centenas de trabalhadores nos carnaubais e nas fazendas de gado,  e seus negócios prosperaram ao ponto de ser considerado um dos homens mais ricos e abastados da região do Magu   A  experiência de vida o capacitou  para tal.
Foi logo perguntando ao meu sobrinho Prodamor: - meu filho, você cursou a carreira diplomática no Instituto Rio Branco? 
Prodamor prontamente respondeu: - nhor não!
- Então, disse o senhor Sebastião, eu mesmo vou lhe nomear embaixador. Você será meu embaixador no Magu. Leve essas embaixadas( bilhetes, cartas, mensagens) para meus agregados lá em Araioses, João Peres,  Cumbre (hoje Novo Horizonte) tec...
É verdade. Para uma pessoa ser embaixador do Brasil em qualquer país estrangeiro, existem certas exigências, como ter cursado a Escola Diplomática, que é o Instituto Rio Branco, vinculado ao Itamaraty e pertencer aos quadros do Itamaraty.
Os critérios para escolher os embaixadores definidos pela Lei 11.440, de 29 de Dezembro de 2006, porém, no parágrafo único do artigo 41, a Lei Federal autoriza,  em caráter excepcional que, embaixadores possam ser nomeados mesmo que não façam parte da carreira diplomática, mas que sejam brasileiros natos, maiores de 35 anos e "de reconhecido mérito e com relevantes serviços prestados ao país" 
Não tenham dúvidas, ele será nosso embaixador nos Estados Unidos. Está respaldado nesse paragrafo da Lei, principalmente no que diz respeito aos relevantes serviços prestados à nação. O Brasil inteiro, do Oiapoque ao Chui conhece o trabalho deste jovem deputado.
Um detalhe: precisa aprovação prévia do senado. 

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